quarta-feira, setembro 24, 2008

Mais tempo de aleitamento materno, menos doenças

Campanha deste ano terá a atriz Dira Paes como madrinha e destacará a importância do apoio à mulher que amamenta Menos chances de ter diarréia, pneumonia - doenças responsáveis por boa parte da mortalidade infantil, principalmente em regiões mais carentes - diabetes, câncer ou de desenvolver alergias. Esses são alguns dos benefícios do aleitamento materno, a ser destacados durante a 17ª Semana Mundial de Amamentação, que terá sua versão nacional de 1º a 7 agosto, numa parceria entre o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). O lançamento da campanha ocorrerá dia 1º no Rio de Janeiro. A madrinha da semana nacional será a atriz Dira Paes, que aparecerá, em cartaz, folder e filmete, amamentando seu filho Inácio, de dois meses, ao lado da mãe, dona Flor. A intenção é ilustrar o tema deste ano da campanha que foca a importância do apoio à mulher que amamenta, com a frase: "Nada mais natural que amamentar. Nada mais importante que apoiar". O filme foi produzido pela SBP. A idéia não é só difundir entre as gestantes e as mães a importância do aleitamento materno para a saúde dos filhos. A campanha quer sensibilizar também os familiares sobre o quanto é imprescindível o apoio à mulher para que ela possa dispor de tempo e tranqüilidade para amamentar o filho. "O apoio tem que vir da família, do companheiro, dos avôs, da comunidade, dos empregadores e do governo. E, sem dúvida, assim, caminhamos para a ampliação do tempo de aleitamento", diz a médica Elsa Regina Justo Giugliani, coordenadora da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do ministério. De acordo com a médica, na década de 1970, a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida do bebê era praticamente nula. Pesquisa realizada apenas nas capitais, em 1999, revelou que o aleitamento materno exclusivo aos menores de quatro meses era de 35%. Mostrou também que, aos seis meses, menos de 10% dos bebês se nutriam exclusivamente do leite materno. Mas a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), divulgada no início de julho de 2008, mostrou dados positivos: 43% das crianças são amamentadas na primeira hora de vida no Brasil, 99% são amamentadas no primeiro dia de vida e 40% das crianças menores de seis meses recebem exclusivamente o aleitamento materno. Se levado em conta o tempo de duração, a região que mais amamenta é a Centro-Oeste e a Norte seria a laterninha no ranking nacional. Novo retrato - Uma fotografia mais atual do aleitamento materno deverá ficar pronta até o fim deste ano. No dia 9 de agosto, quando ocorre a segunda etapa da vacinação contra paralisia infantil, haverá nova consulta às mães sobre o tema. A pesquisa incluirá não só as capitais, mas também diversos municípios dos estados. "Aí, sim, teremos uma fotografia mais precisa e ampla que a da PNDS", prevê Elsa Giugliani. Hoje, as mães oferecem o leite materno, em média, por dez meses. O ideal é que a criança seja amamentada por mais de dois anos, sendo que, nos primeiros seis meses de vida, exclusivamente, por leite materno. "Então, temos um longo caminho a percorrer, no sentido de elevar de dois para seis meses o período de amamentação exclusiva", diz a coordenadora. Elsa Giugliani anuncia ainda que, por meio do projeto Rede Amamenta Brasil, voltado para promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno na rede de atenção básica, dia 11 de agosto, ocorrerá, em Brasília, o último curso para capacitar multiplicadores dos estados e municípios, a fim de auxiliar na expansão das redes. Já foram realizados quatro cursos regionais. Contra indicação - Poucas são as situações em que o recém-nascido não pode receber o leite materno. Embora não seja uma prática em todos os países, no Brasil, as mães portadoras do vírus HIV não devem amamentar seus filhos. Segundo Lílian Córdova do Espírito Santo, assessora técnica para assuntos relacionados ao aleitamento materno, o leite até poderia ser oferecido ao bebê se, antes, fosse pasteurizado, o que eliminaria o vírus. Passaria a ter a mesma qualidade do leite dos bancos do produto existentes nos hospitais, em que todo leite materno doado é pasteurizado antes de ser servido aos bebês. "Mesmo com a perda de algumas propriedades, ainda assim é muito melhor que qualquer outro leite que não o da mãe", garante a assistente. Hoje, no país, 1% das gestantes é portadora do HIV. Além delas, as mães usuárias de drogas, principalmente as injetáveis, não devem amamentar os filhos. As substâncias são passadas à criança por meio do aleitamento. Informações Atendimento à Imprensa (61) 3315-3580 / 3315-2351 Fonte: Ministério da Saúde

segunda-feira, outubro 29, 2007

Disfunção da Articulação Temporo-Mandibular (ATM)


DESMAME TOTAL, QUANDO ?


Estudos falando sobre o desmame. Muito bom. Clic aqui

sábado, junho 03, 2006

Tratamento para correção da posição dos dentes deve ser o mais precoce possível

De acordo com GRIBEL (1999) tratamento muito precoce, antes dos seis anos de idade pode tirar proveito, tanto da quantidade, como da qualidade de crescimento, devido a plasticidade dos tecidos moles e duros, podendo atuar na prevenção, correção ou atenuação das alterações de forma e função do sistema estomatognático. GRIBEL (1999) em entrevista para a revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial destaca que pela sua experiência profissional, a estabilidade das alterações ortopédicas, produzidas por aparelhos ortopédicos funcionais, é muito boa, em especial nas idades precoces. O autor ainda insiste que os tratamentos são mais estáveis quando mais precoce o for, se possível antes dos 6 anos de idade. PETROVIC e STUSTZMANN relataram que entre 5 e 7 anos de idade, a quantidade e direção de crescimento, possui uma grande eficiência comparado ao surto de crescimento pré-puberal. Quando falamos em tratamento precoce devemos compreender que todas as medidas transversais já apresentam mais de 80% aos 6 anos de idade. (SNODELL, NANDA, CURRIER, 1993). GRIBEL (1999) demonstrou que 61,7% das dimensões sagitais de um adulto já se apresentam no primeiro ano de vida, e 80% em torno dos 6 anos de vida.

Pesquisa sobre Amamnetação X Respiração X Maloclusão

Em pesquisa realizada em Bagé (RS) sobre Amamentação materna X Respiração X Maloclusão, SCHINESTSCK20 e equipe, (1986) observaram 200 crianças ente 3 a 6 anos , 69% apresentavam falta de selamento labial, 55% com problemas respiratórios e 74,5% possuíam maloclusão.Em estudo realizado em Porto Alegre sobre prevalência de malocluão na dentição decídua, contatou que num grupo de 567 crianças de 3 a 5 anos, 60% apresentavam alterações como mordida aberta ou sobremordida, sendo 78,66% dos casos apresentavam maloclusão (LÓPEZ, CEZAR, CHISLENI, FARINA, BELTRAME E FERREIRA21, 2001).Estudo realizado em creches da rede pública de ensino das cidades de Aracaju (SE), Bayeux (PB), João Pessoa (PB) e Recife (PE) com 989 crianças entre 2 e 5 anos de idade. Constatou-se que 56,22% portavam alguma oclusopatia, sendo 36,1% com protrusão de incisivos superiores, overbite 16,7% e apinhamento 9,9% e perda precoce de dentes decíduos 2,9% (THOMAS; ELY; LIRA; MORAES; VALENÇA22, 2002).De acordo com SCHINESTSCK23 (1986), o Sistema Estomatognático é interligado, inter-relacionado e não pode ser tratado isoladamente, mas sim, por uma equipe multidisciplinar. A boca pode ser entendida e tratada como uma entidade estabilizadora do mecanismo esquelético, devemos compreender suas reais relações com o todo. Além destas recomendações, devemos estar atentos às alterações respiratórias, que ocorrem durante o sono, e que vão interferir na saúde e bem estar do nosso paciente.
Como podemos adimitir esperar para tratarmos nossos pacientes sabendo. De acordo com Pedro Planas tratamento o deve ser o mais precoce possível, porque entendia que quanto maior fosse o tempo de instalação de uma oclusopatia, grandes seriam as dificuldades de tratá-la.
Não há uma idade correta para que possamos intervir em nossos pacientes. Desde o nascimento devemos orientar a correta amamentação e mastigação, remoção de hábitos nocivos ao sistema, prevenindo oclusopatias, ou mesmo orientar pacientes de terceira idade sobre distúrbio temporomandibular. Sempre quando for necessário devemos intervir ou indicar para profissionais habilitados, podemos prevenir alterações estomatológicas em todas as idades, basta conhecer o sistema e saber tratá-lo.

Novo método reposiciona os maxilares e alivia dores que atingem todo o corpo

Toda vez que uma pessoa mastiga, sorri, fala ou faz qualquer atividade com a boca, a articulação têmporo-mandibular (ATM) entra em ação através da complexa cadeia de músculos da face. A ATM permite que a mandíbula se movimente para qualquer lado e efetue a mastigação, triturando os alimentos de forma a torná-los menores para que a digestão aconteça. Quando isto não ocorre, podem aparecer dores de cabeça, dores e zumbidos no ouvido, estalos e dificuldades na abertura da boca, bruxismo e cansaço muscular. A reação e a intensidade da dor existe em função da integração nervosa, dentro do sistema nervoso central, sendo o diagnóstico correto fundamental em todos os casos.
Visando aliviar as dores persistentes e debilitantes que acometem a cabeça, no pescoço e na coluna foi criado um novo método de correção e encaixe das arcadas dentárias e de reposiconamento da mandíbula. A técnica foi apresentada, esta semana, para médicos, dentistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas cearenses pelo Dr. Arnaldo Scarlati, especialista em Disfunção de ATM e Dor Orofacial e Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM), durante reunião científica do grupo de estudo IVO-Ceará (Instituto Vitae Omniscientia), na sede da Academia Cearense de Odontologia.
Dr. Scarlati é responsável pelo desenvolvimento do Protocolo AAS1RFA, cujo objetivo é reabilitar e proporcionar o equilíbrio do sistema estomatognático antes de ser realizada qualquer outra intervenção. O sistema é formado por 27 ossos que podem produzir disfunções em cadeia devido ao mau posicionamento da mandíbula e da cabeça. As funções do sistema são vitais para o organismo de adultos e crianças, ressalta Scarlati que preside o comitê paulista da Associação Ibero-americana de Ortodontistas (AIO) e é diretor científico da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (Regional Butantã). O especialista também atua como assistente do serviço de ATM da disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da USP, além de integrar o setor de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Centro de Dor Neurocirurgia Funcional dos Hospital Nove de Julho.
TRATAMENTO - A técnica promove o equilíbrio da cadeia de ossos, mediante o uso de aparelhos ortopédicos de acrílico (removíveis), que servem de apoio para o trabalho de fisioterapia facial. Os aparelhos - que não devem ser confundidos com ortodônticos - devem ser usados durante todo o dia, por um período médio de quatro meses.
Eles não utilizam força para arrastar os ossos para o local desejado - como fazem os ortodônticos. A função dos aparelhos é afastar a musculatura e estimular a mandíbula para funcionar na posição correta. "São usados estímulos ao invés de forças ativas empregadas pela Ortodontia", explica Arnaldo Scarlati.
REAÇÃO EM CADEIA - A mandíbula tem a articulação mais importante do corpo humano. O mau funcionamento pode interferir em todos os sistemas controlados pelo cérebro. A postura é o início e o fim de todo movimento. Se a postura estiver errada, todo movimento também estará, afirma o especialista.
A reação em cadeia provoca dificuldades de mastigação e respiração, produzindo dores por todo o corpo. Para entender o mecanismo desse tipo de dor, Dr. Scarlati ressalta ser a má articulação da mandíbula a principal causa das dores de cabeça. Quando a mandíbula não funciona bem, a informação dolorosa é levada pelo nervo trigêmeo até a região sensitiva do cérebro. O sofrimento causado pela dor deprime e prejudica a ação da formação reticular, que controla reflexos (respiração e postura). Antes de alcançar o cérebro, a informação dolorosa mistura-se aos dados do trigêmeo, sendo a sensação amplificada e debilitante, observa.
Notícia enviada pela colega Maria de Fátima, do IVO-CearáMais informações na Academia Cearense de Odontologia: (85) 272.7776.

sexta-feira, junho 02, 2006

Alterações Causadas pela Síndrome do Respirador Bucal


  1. Alterações no sistema Estomatognático
  2. Protrusão dentária
    Apinhamento dentário
    Músculos depressores da Mandíbula Hipertrofiados
    Músculos elevadores da Mandíbula Hipotrofiados
    Aumento do terço médio da face (padrão de crescimento vertical)
    Gengivites de repetição
    Mordida aberta anterior
    Mordida cruzada posterior
    Palato profundo
    Atresia Maxilar
    Distorrelação mandibular
    Mesiorrelação mandibular
    Incisivos superiores fraturados por quedas constantes
    Cáries principalmente as de rápida evolução
    Ronco e Baba noturnos
    Lábio superior curto
    Lábio Inferior evertido
    Falta de selamento labial

    Para saber mais clic no link abaixo

    http://www.respiradororal.blogger.com.br

terça-feira, junho 07, 2005



Quien sabe, previene.
Quien sabe menos, trata y cura.
Quien no sabe, corta y saca.
E. Lloyd , DuBrul 1991.

Pesquisadores comprovam que mamadeiras e chupetas provocam o desmame precoce. Na dúvida, o peito é sempre o melhor

Daniela Guima
da equipe do Correio Braziliense, 28/10/01

São dez os passos para garantir o sucesso do aleitamento materno. O nono é explícito: ''não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio''. O aviso é divulgado há mais de duas décadas. Mesmo assim, o uso desses produtos é bastante comum e chega a ser visto, por alguns, como sinônimo de saúde. Mas não é. ''Mamadeiras e chupetas são responsáveis pelo desmame precoce dos bebês. Isso é perigoso em qualquer idade, mas, especialmente, até os 6 meses de vida'', adverte a coordenadora do Programa de Aleitamento do Ministério da Saúde, Ana Goretti Maranhão.

O Ministério da Saúde divulgou, este mês, o resultado da primeira pesquisa sobre a incidência de crianças que usam mamadeiras e chupetas no Brasil.
Na Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno, técnicos investigaram 48.845 crianças em 26 capitais do país. O Distrito Federal foi a unidade da federeção com menor uso de mamadeiras - 48,5% - e ficou em nono lugar entre as capitais que menos usam chupetas - com 47,4%. A média brasileira do uso de mamadeiras é de 62,8%, enquanto que de chupetas é de 52,9%. ''É um número bastante alto'', avalia Goretti.

A preocupação justifica-se. O epidemiologista e perito em nutrição da Organização Mundial de Saúde (OMS) César Victora dirigiu uma pesquisa na Universidade Federal de Pelotas (RS) e comprovou o perigo das mamadeiras.


''Ao substituir o aleitamento materno por outros alimentos em mamadeiras, os bebês correm 14 vezes mais risco de morrer do que os que são amamentados''
Isso porque eles deixam de receber a defesa natural do leite materno e ficam mais expostos às bactérias que se acumulam na mamadeira (confira os principais problemas no quadro). As chupetas também são arriscadas. Que o diga a professora de Educação Física de 31 anos Senilda da Silva. No dia nove de agosto deste ano, ela teve seu primeiro filho num parto prematuro de oito meses. Pedro Henrique nasceu com 2,060 quilos e logo pegou chupeta e tomou leite materno em uma chuquinha (mamadeira pequena).

Resultado: nove dias depois de ter nascido, Pedro Henrique não havia engordado (ao contrário, estava com 50 gramas a menos), passou a mamar errado, perdeu peso e rachou o bico de um dos seios da mãe. A coordenadora do Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga, Sônia Salviano, recebeu o caso e deu um ultimato à mãe: ''Escolha entre dar chupeta ou dar o peito''. Mesmo com dores quase insuportáveis, Senilda tirou a chupeta do filho e continuou a amamentá-lo até que ele reaprendesse a sugar corretamente. ''Ainda bem que pude corrigir o erro a tempo.'' Hoje, Pedro está com 3 meses, mama sempre e pesa 4,5 quilos. ''Vale ressaltar que o uso de chupetas e mamadeiras não é culpa exclusiva dos pais'', explica Ana Goretti. Segundo ela, muitos profissionais de saúde mal-informados prescrevem o uso de mamadeiras e chupetas diante de qualquer dificuldade. ''Infelizmente, muitas mães preferem usar mamadeiras do que dar o peito. Não sabem o mal que fazem'', diz Goretti. A médica diz que um dos grandes erros é dar chupeta para acalmar os bebês. ''O que acalma a criança são os cuidados e o carinho com que as mães os tratam.''

Abaixo as chupetas

As mamães que não amamentam, mas recebem doações de leite humano, devem estar se perguntando como alimentar os bebês. Os especialistas garantem: é perfeitamente possível dar leite a essas crianças com colheres e copinhos. As mães que tiverem dúvidas podem buscar apoio em um dos nove bancos de leite da cidade.

A amamentação não traz benefícios somente para a saúde das crianças. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) mostra que quanto mais os pequenos são amamentados exclusivamente com leite materno, menores são as chances deles usarem chupetas durante a infância. O estudo é resultado da tese de mestrado da coordenadora do curso de especialização em Odontologia da USP, Cristina Zardetto. Segundo ela, ficaram longe da chupeta cerca de 80% das 61 crianças de 3 a 5 anos analisadas que consumiram apenas o leite da mãe até o primeiro mês de vida. Isso significa que elas saciaram a vontade natural de sucção apenas com a amamentação. ''Com isso, ficaram livres de problemas de mastigação, deglutição, fala e até respiração, comum em crianças que usam chupetas'', diz a pesquisadora. Outra conclusão importante do estudo é que as chupetas anatômicas - mais adaptáveis ao formato da boca - não são tão inofensivas como muitos pais pensam. O mesmo percentual de crianças que usaram o produto convencional e anatômico - 50% do total de ambos - tiveram alteração no espaço entre os dentes de cima e o de baixo. A alteração acabou causando dificuldades de fala e mastigação.

Normas de comercialização

Para regulamentar o uso de chupetas e mamadeiras no Brasil, existe a Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes (NBCAL).

Esse código é um dos mais rigorosos do mundo e sua nova versão deve ser publicada como portaria do Ministério da Saúde dentro de um mês. Sua antiga edição - de 1998 - trazia artigos de difícil compreensão e pouco práticos.

Por esse motivo, todos as entidades interessadas na elaboração do documento (governo, organizações ligadas à amamentação e indústrias de produtos para lactentes) reuniram-se durante todo o ano de 2000 para discutir e reelaborar cada um dos pontos da norma. ''Foi um grande sucesso, pois tivemos um consenso. A norma existe para proteger o direito da criança, mas ela precisava dessa modificação para que pudesse ser melhor cumprida e vigiada'', explica Ana Goretti, coordenadora do Programa de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde.

O PERIGO DAS MAMADEIRAS

São facilmente contaminadas por bactérias, por serem difíceis de lavar. Especialmente na área entre o bico e a garrafa, em que essas duas partes são atarrachadas. Em bebês de até 6 meses, o uso de mamadeiras com água, chá ou suco pode causar enormes danos à saúde. Esses alimentos substituem o leite materno e fazem com que a criança deixe de receber todas as defesas naturais passadas de mãe para filho durante a amamentação.

DAS CHUPETAS

Assim como as mamadeiras, as chupetas são um perigoso foco de infecção pelo acúmulo de bactérias. Também podem levar a diarréia, desidratação e morte nos bebês. Pode causar a chamada Confusão de Mamilo. O termo técnico trata da dificuldade que a criança tem de mamar quando usa chupeta. Com isso, o bebê desaprende a mamar causando três problemas:

1) ao mamar errado, o bebê machuca o seio da mãe e forma rachaduras nos bicos;

2) a mãe passa a produzir menos leite;

3) o bebê mama menos, perde peso e fica mais fraco. Alteram os arcos dentais e a musculatura facial da criança.

Prof. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC
www.aleitamento.med.br

Mastigação Unilateral


Para que possamos fazer um correto tratamento em ortopedia funcional dos maxilares, é de fundamental importância sabermos o lado que preferencialmente o paciente mastiga, isto porque de acordo com as leis planas de desenvolvimento, com o aparecimento da mastigação unilateral teremos alterações no desenvolvimento da face, como assimetrias (alterando a correta mastigação), mordida cruzada (no lado da mastigação viciosa), fonação e respiração além de ter um aumento da placa bacteriana no lado oposto à mastigação como conseqüência adensamento da doença periodontal, em decorrência da mastigação unilateral, como um maior acumulo de tártaro e grande perda óssea no lado oposto a mastigação( LARATO, 1970).
Para que possamos ter um correto desenvolvimento da mandíbula e maxila devemos ter uma mastigação bilateral alternada, multidirecional, para o correto estímulo das estruturas de suporte, estabilidade da oclusão e higiene dos dentes RAMFJORD E ASH (1987) (livre de interferências oclusais, com o maior número de contatos dentários durante os ciclos mastigatórios).
Também se deve compreender que um dos motivos de recidivas de casos tratados com ortopedia ou mesmo ortodontia ocorre devido à falta de mastigação bilateral (SIMÕES, 1998).

Eixo corporal

Os fisioterapeutas enxergam um corpo sem boca, e os dentistas vêem uma boca sem um corpo.
MARIANO ROCABADO
Fisioterpeuta

Como sabemos a mandíbula tem grande influência no posicionamento do eixo corporal, devemos estar cientes que qualquer alteração do plano oclusal, além de alterar a equação de equilíbrio de Thilemamm, teremos uma possível adaptação na postura corporal.